Terapias Avançadas em Saúde

A FORMA MAIS EFICAZ DE SE TRATAR A DOR É A ASSOCIAÇÃO DE UM BLOQUEIO ANESTÉSICO E ANTI-INFLAMATÓRIO, COM OUTRAS MEDICAÇÕES 

Quando estudamos farmacologia aprendemos que o conceito de medicamento (droga) ideal seria aquela que fosse o mais específica possível, atuando apenas onde existe o problema, sem afetar negativamente outos locais, órgãos ou sistemas. 

Na prática isso é praticamente impossível se obter com as medicações tomadas por boca (via oral) ou até injeções intramusculares ou subcutâneas. 

Toma-se a medicação que é absorvida e diluída em todo o sangue, distribuindo e levando a medicação (droga) para todos os órgãos e sistemas, sendo que apenas uma pequena parte desta medicação irá atingir o sítio (local) causador daquela dor. Essas medicações antiinflamatórias esteroides  ou não, analgésicos opiáceos, e outros precisam ser tomados em altas doses para que uma pequena fração da medicação chegue ao local da dor. Os efeitos colaterais dessas medicações podem causar danos irreversíveis ao organismo quando tomados por longos períodos de tempo, além de poder causar dependência química e adicionar um problema na vida das pessoas. 

O Bloqueio para dor é a estratégia mais racional para o tratamento da dor. Resumidamente consiste em aplicar a medicação correta no local correto da dor, de forma que fique depositada alí, fazendo o máximo do efeito localmente por mais tempo, com o mínimo de absorção para o organismo, de forma a causar o mínimo possível de efeitos colaterais, com o máximo aproveitamento do potencial da medicação. 
 
 
Mas por que ninguém fala disso?
Um dos motivos é porque o bloqueio da dor precisa ser feito em local com estrutura hospitalar adequada, por profissional capacitado e experiente que saiba o que está fazendo. É preciso conhecimento e habilidade manual, além da possibilidade de fazer sedação leve para que o paciente não sinta desconforto exacerbado no momento da infiltração. 
Os altos custos hospitalares para realizar bloqueios da dor acabam inibindo as pessoas com  dor, que muitas vezes precisam se contentar em buscar outras alternativas menos eficientes e mais prejudiciais ao organismo, além de correr o risco de tornar aquela dor algo crônico e agravar mais ainda o quadro.
 
Em muitos casos, se não a maioria, um bloqueio para dor apenas não resolve definitivamente o problema dos pacientes. E alguns casos crônicos e arrastados são necessários bloqueios para dores repetidos por bastante tempo, até anos. Mas isso não é a falta da eficiência do bloqueio da dor. Pode ser parte do processo da vida de envelhecimento e deterioração de órgãos e sistemas, que muitas vezes não pode ser revertida. Nestes casos os bloqueios associados ao tratamento farmacológico da dor servem para melhorar a qualidade de vida da pessoa. Possibilitar que ela tenha uma vida o mais próximo possível do normal, diminuindo o sofrimento e a angústia e trazendo de volta a dignidade. 
 
Alguns casos de síndrome dolorosa possuem uma causa orgânica ou anatômica específica e só irão melhorar de forma mais eficaz com cirurgia. No entanto nenhuma cirurgia tem garantia de sucesso, e muitas delas ainda estão sujeitas a complicações e sequelas irreversíveis. Mas muitas cirurgias podem ser evitadas por bloqueios para dor, medicações e abordagem multidisciplinar com fisioterapia, pilates, RPG e etc. Cabe também ao médico de dor saber identificar esses casos e encaminhar o paciente ao profissional adequado para dar seguimento ao tratamento, ainda que seja cirúrgico. É preciso saber quando solicitar exames complementares e interpretá-los e ter a humildade de reconhecer as próprias limitações para encaminhar a um outro profissional que seja mais capacitado para lidar com aquela situação. 
 
Um dos objetivos da criação de Terapias Avançadas em Saúde é conseguir otimizar os recursos médicos de forma a diminuir os custos e aumentar a qualidade do atendimento para tratamento da dor para esses pacientes. 
Sim, é possível fazer uma abordagem humanizada e individualizada em ambiente especializado e equipado, por Médico de primeira categoria, por custo bem menor que os praticados no mercado atualmente.
 
Na Terapias Avançadas em Saúde dispomos de salas de medicação individualizadas onde os pacientes podem ser acolhidos, medicados e hidratados enquanto aguardam a melhora dos sintomas. 
Para ser submetido a qualquer bloqueio de dor ou infiltração é fundamental:
  • Uma avaliação do anestesiologista para que seja conhecido o caso; e
  • Um plano terapêutico; além
  • Da preparação adequada do paciente para o tratamento da dor.

Isso inclui:

  • O conhecimento da história do problema atual (anamnese),
  • Exame físico e avaliação ou solicitação de exames complementares. Além
  • De conhecimento sobre medicações em uso e orientações sobre jejum, anticoagulantes e hipoglicemiantes, se for o caso.

O SUS (Sistema Único de Saúde) apresenta um enorme déficit de profissionais e estrutura para tratamento em pacientes com dor, que acabam recorrendo aos pronto socorros ou UPAs, sendo atendidos por médicos plantonistas, diferentes em cada visita, que frequentemente não possuem a formação específica para essa abordagem e não tem o interesse nem o tempo para aprofundar o conhecimento sobre o caso, além de não fazer parte o escopo do seu serviço no plantão. Isso os leva a medicar a dor com sintomáticos que melhoram os sintomas temporariamente mas não devem ser usados de forma prolongada ou duradoura, e o problema prevalece. 

Os planos de saúde muitas vezes dispõe de número limitado de profissionais especializados em tratamento da dor, fazendo com que o agendamento de consulta especializada seja demorado, e os pacientes terminem procurando os pronto atendimentos, onde acaba acontecendo algo semelhante ao que acontece no SUS. 

Para realizar bloqueios de dor cobertos por planos de saúde não é incomum os pacientes se depararem com dificuldades para aprovação de guias pelos planos, além de os médicos encontrarem dificuldades no agendamento desses bloqueios no hospital conveniado, tornando o todo o processo desencorajador e honoroso.
 
Somando-se a tudo isso,infelizmente existem médicos que deixam de encaminhar pacientes para fazer bloqueios da dor porque cobram altos valores para fazer infiltrações, muitas vezes pouco eficientes, ou possuem interesse na indústria farmacêutica e na prescrição de medicamentos caros para o paciente, mas que acabam por reverter em algum benefício próprio. 
Lamentavelmente ainda existem os médicos que não encaminham os pacientes por vaidade própria, de não aceitar que pode existir um colega mais preparado para lidar com aquela situação, ou porque temem perder os honorários pagos por aqueles pacientes

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