Terapias Avançadas em Saúde

EMBORA NO PASSADO FOSSE FEITA DE FORMA PRIMITIVA E QUESTIONÁVEL, HOJE COM EQUIPAMENTOS MODERNOS, MONITORIZAÇÃO RIGOROSA E MEDICAÇÕES ANESTÉSICAS ESPECÍFICAS, TORNA-SE UM PODEROSO MÉTODO PARA TRATAR PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS PERSISTENTES, SEM SOFRIMENTO OU TRAUMA PARA OS PACIENTES “ NÃO EXISTE MAIS MOTIVOS PARA PRECONCEITOS

A Eletroconvulsoterapia é um procedimento que consiste na estimulação no cérebro de forma controlada, por meio de corrente elétrica. 

Através dela acontece o desencadeamento de crises convulsivas, que promovem reorganização e equilíbrio neuronal, para reestabelecer o funcionamento correto do cérebro. 

 

Uso da Eletroconvulsoterapia

É eficaz para condições médicas como depressão, transtorno bipolar, estados mistos, catatonia e alguns tipos de esquizofrenia. 

Além de todos esses quadros, é comprovadamente eficaz para o tratamento de transtorno esquizoafetivo, doença de Parkinson e status epilépticos. 

Também é indicada em casos que há resposta baixa à farmacoterapia, intolerância ou contraindicação às medicações, como, por exemplo, idosos, gestantes, portadores de doenças graves que impossibilitem uso de medicações e durante a amamentação. 

E ainda pode ser usada como primeiro tratamento em casos de desnutrição grave secundários aos transtornos mentais, risco iminente de suicídio e sintomas psicóticos graves. 

 
 

Eficácia da Eletroconvulsoterapia

A Eletroconvulsoterapia tem eficácia maior do que ao tratamento farmacológico. Em geral, seu efeito é positivo em até 90%, sendo que as medicações podem ser de 66% para os casos de depressão. Além disso, apresenta uma resposta mais rápida para os tratamentos nos quais é indicada. 

Ela deve ser considerada para os casos de sintomas muito graves e necessidade de resultados mais ágil, devido ao potencial risco de mortalidade como risco de suicídio, além de desnutrição e desidratação. 

 

Segurança da Eletroconvulsoterapia

O procedimento é feito sob anestesia e relaxamento muscular na presença do anestesista, do psiquiatra e equipe de enfermagem. 

O procedimento sofre estigma pela história na psiquiatria, porém, o avanço da técnica e dos equipamentos, o uso da anestesia e quando bem indicada, é muito segura e apresenta alta taxa de eficácia. 

O método é reconhecido pelo CFM e liberado pela ANVISA. 

 

Sessões da Eletroconvulsoterapia

Realizadas em ambiente hospitalar, o procedimento dura apenas alguns minutos, com o paciente sob anestesia geral e com alta no mesmo dia. 

O número de sessões e a frequência delas é individualizada para cada caso individual.

 

Efeitos colaterais da Eletroconvulsoterapia

Tem como principal efeito colateral perda de memória transitória, sendo ele minimizado com a melhora da técnica nas últimas décadas, como o uso de onda quadrada e técnica unilateral.

 

Estigma

Apesar de a eletroconvulsoterapia ser eficaz, reconhecida e segura, a técnica é muitas vezes pouco indicada, devido à falta do serviço, estigma e preconceito. 

Mais informações sobre o tema tanto para paciente como para os  profissionais, poderiam fazer o procedimento chegar até as pessoas que mais se beneficiariam.

 

Principais Indicações da Eletroconvulsoterapia:

 
  • Depressão;
  • Depressão bipolar;
  • Mania, estado misto;
  • Catatonia associada;
  • Esquizofrenia e outras psicoses funcionais;
  • Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
  • Status epilepticus refratário a drogas anticonvulsivantes;
  • Síndrome neuroléptica maligna;
  • Doença de Parkinson com comorbidades psiquiátricas.

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