Terapias Avançadas em Saúde

A CETAMINA É UM POTENTE ANESTÉSICO QUE MESMO EM BAIXAS DOSES PROMOVE SEDAÇÃO. É PERDIGOSO FAZER SEDAÇÃO SEM A PRESENÇA DE UM MÉDICO ANESTESIOLOGISTA.
Embora a Saúde Mental das pessoas esteja cada vez mais comprometida e os transtornos de ansiedade e depressivos se tornem cada vez mais presentes na sociedade, essas questões ainda são encaradas com muito preconceito pela população, que reluta em aceitar uma condição cada vez mais preocupante. 
 
O advento dos celulares “smart phones” e a escalada das redes e mídias sociais vem ocupando um espaço cada vez maior na vida das pessoas, muitas vezes tomando o tempo que deveria ser para o descanso e reposição das energias e neurotransmissores fundamentais para o funcionamento adequado do cérebro e da mente. 
 
O ser humano de hoje é o fruto da seleção genética dos seus antepassados. É o descendente daqueles que conseguiram sobreviver e vencer em um mundo mais difícil e com muito menos recursos. Analisando historicamente a energia elétrica, geladeira, televisão e por fim, computadores, internet e redes sociais, é algo extremamente recente. Não fomos “geneticamente programados “ para lidar com esse estilo de vida. Somos geneticamente parecidos com nossos antepassados que dormiam cedo, acordavam cedo, faziam muito trabalho braçal, caminhavam, e desfrutavam momentos de descanso apreciando as belas paisagens naturais.
 
Uma vida muito diferente das grandes cidades com trânsito, barulho, caos e muita, muita informação. Ainda vivemos uma fase de adaptação onde temos grande dificuldade de selecionar o que é importante ou não, e lidamos com essa informação exacerbada como uma espécie dependência química, emocional e social. 
Tudo isso tem um impacto devastador na química cerebral provocando um desajuste da neuromodulação dos neurotransmissores que podem levar à transtornos do humor, do sono, de peso, hormonais, e até ao suicídio. 
 
São necessárias novas abordagens farmacológicas e multidisciplinares para lidar de forma mais efetiva com todas essas questões. 
A indústria farmacêutica têm avançado cada vez mais na pesquisa de medicamentos para suprir essas necessidades. No entanto esses avanços não acompanham a velocidade da deterioração da saúde mental. 
 
Neste momento percebemos a importância de lançar mão de recursos farmacológicos já conhecidos, ainda que tragam a necessidade de serem realizados em local especializado com supervisão de equipe especializada. 
 
O tratamento com Cetamina é um bom exemplo. Uma medicação anestésica, desenvolvida para possibilitar a realização de cirurgias ou procedimentos dolorosos também possui propriedades antidepressivas marcantes que tem ajudado a melhorar a qualidade de vida das pessoas, além de ajudar a evitar suicídios que muitas vezes de uma abordagem mais rápida e invasiva. 
 
A depressão resistente é uma condição de grande sofrimento ao paciente e, muitas vezes, o paciente não melhora com o tratamento convencional com antidepressivos o que acarreta grandes prejuízos à vida do indivíduo.
 
Existem diversos protocolos bem estudados de tratamento com Cetamina. É um tratamento extremamente seguro quando realizado em local adequado, seguindo as orientações prévias, e com a supervisão de médico preparado para lidar com urgências. 
 
Embora não sejam frequente, as intercorrências no tratamento com Cetamina podem impactar negativamente o tratamento e a vida das pessoas. 
Tudo isso têm tornado o tratamento com Cetamina algo muito caro e pouco acessível à população em geral. Fazendo a possibilidade do benefício desse tratamento algo distante ou inacessível à população em geral. 
 
O nosso objetivo é trazer a esperança de realizar essa terapia para mais gente, de forma honesta e humana, para ajudar a combater este grande mal que cada vez mais aflige a sociedade.
 

Uso e eficácia

O uso da cetamina, na depressão, vem sendo estudada desde os anos 2000, sendo evidenciada eficácia no tratamento da depressão unipolar ou bipolar e estudos têm demonstrado efeito antissuicidalidade.

Em alguns casos, a melhora dos sintomas depressivos e da ideação suicida ocorre após 40 minutos da infusão, apresentando eficácia maior e resposta mais rápida em relação aos antidepressivos convencionais.

 

Sobre a Cetamina

A cetamina é um potente anestésico que existe há mais de 50 anos, desenvolvida em 1962. 

Estudos nos últimos anos têm indicado a cetamina como um fármaco muito eficiente no tratamento da depressão resistente, quando utilizada em doses subanestésicas.

 

Segurança e tolerabilidade

Há evidência de segurança e tolerabilidade em doses anestésicas e subanestésicas, devendo ser aplicada sob supervisão Supervisão médica de um ANESTESIOLOGISTA.

 

Efeitos colaterais

Efeitos como aumento transitório da pressão arterial e da frequência cardíaca podem ocorrer.

Efeitos psicomiméticos como cefaléia, tontura e dissociação também são comuns e são tratados durante as sessões.

A formulação aprovada pela ANVISA, no Brasil no momento, para uso na depressão é a Intranasal. No entanto uma série de estudos apontam a infusão intravenosa como mais eficaz, além de ser desvinculada à interesses financeiros indústria farmacêutica, tornando este método de aplicação também mais barato.

 

Mecanismo de ação

A forma como a cetamina age na melhora da depressão não é completamente conhecida.

Sabe-se que a cetamina desencadeia uma série de alterações neuroquímicas, modulando a sinalização neuronal, promovendo neuroplasticidade.

Um dos principais alvos da cetamina são os receptores NMDA e AMPA glutamatérgicos, porém, ela também modula fatores neurotróficos, e age como regulador de inflamação.

Além disso, tem ação sobre receptores aminérgicos, opióides e muscarínicos.

 

Sessões

O tratamento com Cetamina deve ser realizado e acompanhado por ANESTESIOLOGISTA pois trata-se de MEDICAMENTO ANESTÉSICO de infusão endovenosa ou subcutânea, e este especialista é capaz de tratar possíveis intercorrências e complicações que outros médicos não estão habituados a tratar

O processo de aplicação da cetamina é feito em um centro especializado.

Entre a chegada do paciente, aplicação e saída, geralmente, passam-se cerca de 2 horas e o paciente é liberado com acompanhante.

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